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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

COLADA


Meu presente grego


Quém és tu?

Não te reconheço em meu rosto

Colaste em mim como um corpo estranho espiculado

Contigo, golpeio a vida

Não sou mais eu quem vive

Mas tu em mim

E sofro menos..

E vivo menos..

Será?

5 comentários:

  1. Oi Marcele, acredito que se sofre menos, vive mais!

    Beijos menina!

    Meu blog está com um problema, e por isso não aparece a atualização na pagina dos amigos, mas peço que mesmo assim não deixe de me visitar.

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  2. Oi, Marcele, bom dia!!
    Um lindo poema!
    Presentes gregos não têm esse nome por acaso, e não é de hoje que o receberam...
    "Presentes gregos" tidos e sabidos como "presentes gregos" me deixam curioso: por que estão em nossa sala de estar, colados como corpos estranhos?...
    Um abraço carinhoso
    Lello Bandeira

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  3. Ver a propria imagem refletida e se deparar com um outro "eu" eh uma experiencia peculiar mesmo, mas se esse outro "eu" tem a coragem de te levar pra golpear a vida, enfrentando todas as dificuldades associadas, deve ser um alento!

    E sofrer menos eh viver menos, pq vc tem se arriscado menos, a vida vai passando como um filme...

    mas um dia os desafios vao parecer menos assustadores... sera que ainda vais se perguntar "quem es tu?"

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  4. Talvez não seja um ato controlado ter a máscara.. Lorico.. ela talvez venha como algo inerente do Mundo. Como as crianças sobreviveriam sem suas respectivas faces adultas? Olhar pra si e ver outro eu é tao comum.. Vc é sempre verdadeiro ao se entregar pra alguem sempre?

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  5. A anestesia imensa que abrange a alma e nos quer proteger do inevitável!
    Belo poema!

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